Dos imponentes edifícios clássicos às fachadas futuristas espelhadas que dominam os grandes centros urbanos, cada estilo arquitetônico conta uma história, pois atende a necessidades específicas do mercado e de seu contexto.
Neste artigo, exploramos os estilos arquitetônicos mais marcantes ao longo do tempo e sua aplicação nos imóveis corporativos.
Estilo clássico: solidez e tradição
Na primeira metade do século XX, imóveis corporativos seguiam estilos arquitetônicos clássicos, com fachadas ornamentadas e materiais como pedra e concreto.
Edifícios como o Chrysler Building, em Nova York, e outros inspirados no movimento Art Déco transmitiam solidez, prestígio e estabilidade – características valorizadas por empresas e investidores.
Esses imóveis corporativos, com suas características icônicas, ainda são considerados símbolos de status e alguns se mantém mantêm competitivos devido ao apelo histórico e localização, o que tem impulsionado muitos projetos de retrofit.
Modernismo: funcionalidade acima de tudo
Com a ascensão do modernismo no pós-guerra, a arquitetura dos imóveis corporativos passou a priorizar linhas limpas, funcionalidade e eficiência.
Grandes exemplos desse período incluem edifícios de vidro e aço, como o Seagram Building (Nova York), projetado por Mies van der Rohe, que popularizou o conceito de “menos é mais”.
A funcionalidade e a eficiência tornaram esses imóveis corporativos altamente atrativos para grandes corporações que buscavam layouts flexíveis e espaços mais econômicos.
Nesse período, a sustentabilidade já começava a ser uma preocupação, com o uso de materiais que otimizavam recursos.
Pós-Modernismo: personalidade e identidade
Nos anos 80 e 90, o mercado de imóveis corporativos viu o surgimento de edifícios com traços pós-modernos.
Esse estilo adicionou elementos arquitetônicos ousados e misturas de materiais e formas às construções e transmitiam inovação e criatividade, tornando-se os preferidos por empresas de tecnologia e startups emergentes.
Por conta disso, muitas capitais começaram a adotar esses estilos para revitalizar áreas urbanas.
O futuro chega: a tendência dos prédios espelhados
Na virada do milênio, os prédios espelhados ganharam destaque entre os imóveis corporativos.
Essas fachadas modernas, compostas por vidro reflexivo dividem opiniões, mas não são apenas esteticamente impactantes, elas vieram para atender a demandas crescentes de sustentabilidade e eficiência energética.
Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro são lar de edifícios espelhados emblemáticos, juntos eles abrigam grande parte das empresas que buscam um endereço que transmita sofisticação e modernidade.
Presente e futuro
Com a evolução das necessidades corporativas e a demanda por sustentabilidade, os imóveis corporativos estão se tornando ainda mais tecnológicos. Arquitetos e incorporadoras estão adotando tecnologias como: vidros inteligentes: que ajustam a opacidade automaticamente para controlar a luz e o calor; construções verdes: certificações como LEED impulsionam projetos sustentáveis, que combinam fachadas espelhadas com jardins verticais e sistemas de captação de água.
Os estilos arquitetônicos nos imóveis corporativos refletem a evolução das demandas empresariais e da sociedade.
Enquanto edifícios clássicos mantêm sua posição de destaque em setores tradicionais, as novas construções se consolidam como a escolha preferida de empresas que buscam inovação e eficiência.
Seja qual for o estilo, a arquitetura continuará desempenhando um papel crucial na valorização de imóveis corporativos e na atração de investidores e empresas.