Mercado paulistano registra aumento na vacância, após dois meses de quedas
Após dois meses de quedas consecutivas na vacância, o mercado de escritórios de alto padrão de São Paulo registrou um aumento de 0,4 p.p., fechando em 19,5%. A absorção líquida do mês apresentou resultado de 1 mil m². As maiores variações aconteceram nas regiões da Marginal Pinheiros e de Santo Amaro. A Marginal Pinheiros registrou vacância de 33,9% (+ 6,5 p.p.) e absorção líquida negativa de 14,6 mil m². Santo Amaro, por outro lado, teve uma queda de 6,1 p.p., fechando em 58% de vacância, devido à absorção líquida positiva de 7 mil m² em um único prédio por uma empresa de tecnologia.
A média de preço pedido manteve a tendência dos meses anteriores de aumento e registrou o valor de R$ 102,42 (+ R$0,85), maior índice desde 2016. Isso se deu principalmente por conta de alguns aumentos nos preços de aluguel e desocupações em prédios com preços mais altos, como na Marginal Pinheiros, que registrou um aumento de R$ 10,48 e fechou o mês em R$ 69,06. Adicionalmente, houve a entrega do edifício Centenário na Berrini – já ocupado por uma única empresa – totalizando 16,5 mil m² de novo estoque estregue em outubro.
Grande ocupação na região central fluminense impulsiona novo resultado positivo
O mercado de escritórios de alto padrão do Rio de Janeiro seguiu apresentando resultados positivos, com uma absorção líquida de 3.427 m², totalizando assim 10.594 m² até outubro. Essa absorção se deu principalmente por conta de uma grande ocupação na região do Centro por uma empresa de administração pública.
A taxa de vacância registrou o menor valor do ano, chegando a 33,17% - apresentando queda de 0,22 p.p. (MoM), e 1,78 p.p. (YoY). Somado a isso, a cidade recebeu aproximadamente 5 mil m² em locações nas regiões do Centro e Zona Sul, que devem ser ocupados em curto prazo, o que pode contribuir com a tendência de redução da taxa de vacância no ano.
A média de preço pedido da cidade seguiu a mesma tendência dos meses anteriores e permaneceu quase que estável, chegando a R$ 92,65/m²/mês. No entanto, esse efeito pode ser explicado devido às ocupações registradas no mês, que por sua vez foram majoritariamente em edifícios com maiores valores de locação. Além disso, houve uma redução do valor pedido em um edifício na região central.
Mercado logístico paulistano aponta melhor resultado do ano em absorção líquida
O mercado logístico de alto padrão de São Paulo registrou seus melhores resultados do ano em relação as absorções esse mês. A absorção líquida de outubro foi a maior registrada desde 2015 com 175,8 mil m², dos quais 43% foi absorvido em Sorocaba – totalizando 76 mil m² na região. O estado também recebeu novos estoques pelo terceiro mês consecutivo, com o total de 45 mil m² entregues exclusivamente na região de Sorocaba.
Desse modo, taxa de vacância consequentemente caiu 1,5 p.p. em relação ao mês anterior, devido à grande absorção líquida desse mês, alcançando 15,59%, o menor valor desde o fechamento de 2012 (14,88%). Quase metade das regiões de São Paulo, sete de um total de 13, têm uma taxa de vacância inferior a 15%. E como resultado da queda da vacância, o preço subiu 1% em relação ao mês anterior, encerrando outubro em R$ 18,69 por m².
No Rio de Janeiro, mercado logístico registra segunda maior absorção do ano
Após três meses sem receber novos estoques, o mercado logístico de alto padrão do Rio de Janeiro registrou 10,4 mil m² entregues na região de Santa Cruz/ Campo Grande, totalizando 152,6 mil m² entregues em 2020. Em outubro, o Estado apontou a segunda maior absorção registrada no ano com 59,8 mil m², sendo a região de Duque de Caxias a responsável por 80% dessa absorção com 48,3 mil m².
A combinação de uma entrega pequena de novos estoques e uma absorção líquida alta resultou novamente em uma queda na taxa de vacância, que continua atingindo suas menores taxas registradas em 5 anos, terminando o mês de outubro com 17,55% - uma queda de 2,4 p.p. em relação ao mês anterior. O preço pedido sofreu uma queda após meses de aumentos, devido a ocupações em empreendimentos com preços mais elevados. Sendo assim, o Rio fechou o mês em R$20,73 por m² - uma diminuição de 0,6% quando comparado a setembro.
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