A maior parte da absorção positiva aconteceu devido a ocupações de empresas privadas nas regiões do Centro e do Porto. Assim, a região do Centro apresentou uma absorção líquida de 1.228 m² e taxa vacância de 29,8%, alcançando o mínimo do ano. Por sua vez, a região do Porto teve uma absorção líquida de 1.768 m² e vacância de 42,1%, atingindo a menor taxa desde que a região passou por uma revitalização em 2014.
A média do preço pedido da cidade seguiu a tendência de queda, registrando R$ 91,28 m²/mês. Isso se deu principalmente pelo fato das ocupações ocorrerem em edifícios com valores de locação mais elevados. Além disso, houve a redução do preço pedido em um importante edifício na região do Centro.
OFFICE SÃO PAULO
O mercado CBD das classes A e A+ de São Paulo sofreu um pequeno aumento na vacância e chegou a 19,8% (+0,3 p.p.) devido à algumas saídas e à entrega de 11,5 mil m² na região da Paulista, que sofreu um aumento de 4,3p.p. na vacância e fechou o mês em 11,8%. Adicionalmente, a região da Chucri Zaidan merece destaque: com a maior absorção líquida do período (3,1 mil m²), a região apresentou a maior queda de vacância da cidade, chegando a 20,5% (-0,5 p.p.).
Por outro lado, a média de preço pedido manteve a tendência dos meses anteriores de aumento e registrou o valor de R$103,17/m² (+ R$0,75/m²), maior índice desde 2016. Esse aumento substancial está associado ao novo estoque na região da Paulista, que entrou no mercado com o preço pedido acima da média da cidade e também à desocupações em prédios com preços mais altos, como foi o caso de Pinheiros, que registrou um aumento de R$7,84 e fechou o mês em R$112,75/m².
INDUSTRIAL SÃO PAULO
O mercado logístico de classe A e A+ de São Paulo obteve bons números, mesmo sem receber novo estoque pela primeira vez desde junho. A absorção líquida nesse mês foi novamente muito forte, com 167 mil m², tornando-se a segunda maior absorção do ano. A região de Cajamar foi responsável por 46% da absorção com 76,9 mil m² absorvidos, números que ressaltam a liderança que esse mercado possui, pois é a região que registrou o maior número de novo estoque entregue e de absorção líquida no ano.
Consequentemente, a taxa de vacância sofreu uma queda expressiva de 1,8 p.p. em relação ao mês anterior, fechando o período com uma baixa na série histórica em 13,8%. Cajamar registrou uma queda de 4,9 p.p. em comparação ao mês passado, registrando uma vacância de 6,6% e superando os resultados observados em janeiro. O preço pedido sofreu uma queda de 1% em relação a outubro, fechando novembro em R$18,51 por/m².
INDUSTRIAL RIO DE JANEIRO
O mercado logístico de classe A e A+ do Rio de Janeiro não recebeu novos estoques em novembro. O estado registrou 3,4 mil m² de absorção líquida, mantendo os números positivos desde fevereiro. As regiões de Santa Cruz/Campo Grande, Avenida Brasil e Pavuna tiveram pequenas transações e apenas Duque de Caxias registrou uma absorção negativa (-772 m²).
Como resultado de uma absorção positiva e da ausência de novo estoque entregue, a taxa de vacância teve uma pequena diminuição de 0.2 p.p. em relação ao mês passado, terminado em 17,4% - o menor valor em 2020. O preço pedido também sofreu uma pequena diminuição de 0,2% comparado ao período anterior, fechando esse mês em R$20,69 por/m². Devido a região da Avenida Brasil – que possuía o maior preço pedido até mês passado - atualmente estar sem área disponível, a região de Pavuna registra o maior preço pedido do estado agora (R$22,81 por/m²), sendo esse valor 10% maior do que a média do Rio como um todo.