Os 4 principais pontos para se atentar na hora da escolha são:
Localização x Público-alvo
É preciso ter em mente que esse fator é totalmente relativo. O importante antes de despender tempo e recursos avaliando um ponto comercial é encontrar regiões que estejam alinhadas ao posicionamento da marca e a partir disso refinar as buscas: ‘‘não existe necessariamente o melhor ponto comercial, existe o melhor ponto comercial para aquele perfil de marca. Por exemplo, estar instalada em um shopping center popular não funciona para uma grife que atua no mercado de luxo. Assim como um varejista popular dificilmente terá sucesso em uma rua famosa por suas boutiques voltadas à classe A’’, conta Manuel Puig, especialista em varejo da Cushman & Wakefield.
De acordo com Manuel, um termômetro interessante para medir se aquele local está alinhado com o posicionamento da marca é analisar se há algum co-tenant por lá: ‘‘co-tenants são marcas não concorrentes, mas que têm o mesmo posicionamento e atingem o mesmo público’’, explica. A presença de co-tenants pode ser um bom indicativo.
Estudo sobre fluxo de pessoas
Para ajudar na escolha do ponto comercial, é necessário levar em conta que tipo de cliente a empresa deseja atrair - o que compra por impulso, por conveniência, destino (que se desloca até a empresa) ou o de passagem. Com isso em mente, é preciso estudar se o local condiz com o cenário proposto. Por exemplo, se as pessoas vão se deslocar para ir até o local, como é o acesso? Tem estacionamento? Há trânsito? Semáforos? No caso da compra por impulso, o ponto comercial tem visibilidade para uma boa vitrine ou fachada?
Se posicionar no percurso do público-alvo é uma boa estratégia para usufruir do fluxo de pessoas, e uma maneira muito comum de se fazer isso é ficar por perto das chamadas âncoras: ‘‘âncoras são lojas de destino como lojas de departamento bastante conhecidas, supermercados, cinemas ou serviços públicos como poupa tempo, infraestruturas de transportes como metrô e trem. Dependendo do público desejado, um ponto comercial próximo a esses estabelecimentos pode ser interessante’’, revela o especialista.
Histórico do local
Pesquisar sobre antigos negócios que funcionaram no local pode ajudar a prever possíveis problemas e identificar características da região. Pode-se, inclusive, solicitar o histórico de ocupação ao proprietário do ponto comercial. Rotatividade muito alta em curtos intervalos de tempo e longos períodos de vacância podem ser pontos de atenção.
Questões físicas e legais do imóvel
Uma questão básica, mas que muitos se esquecem é a necessidade de uma análise minuciosa do estado de conservação do local, bem como:
- Acessibilidade
- Custos de uma possível reforma
- Preço por m²
- Questões burocráticas como licenças e alvarás
Consultoria especializada
Um bom estudo do ponto comercial pode ajudar a mitigar riscos e a Cushman & Wakefield possui todas as ferramentas para essa avaliação. Além do amplo conhecimento do varejo, atuando fortemente no campo, a empresa conta com especialistas capacitados para identificar oportunidades e tendências únicas, e também dispõe de estudos para mapear locais alinhados ao perfil do negócio, como aspectos socioeconômicos, demográficos, previsão de crescimento, valorização e outros.
Estudos de geomarketing também ajudam a posicionar os clientes estrategicamente no mercado, pois identificam concorrentes e eliminam pontos comerciais onde há oferta excessiva.
Saiba mais sobre a consultoria estratégica para seleção de locais para varejistas da Cushman & Wakefield.
