Isso porque nesses locais, pequenas mudanças causam um grande impacto nos custos operacionais, tanto posivitamente quanto negativamente.
Pensando nisso, apresentamos algumas soluções para colocar em prática que vão te ajudar a ter um edifício operando com mais economia.
Eficiência hídrica
• Captação de água da chuva: as águas das chuvas podem ser captadas, filtradas, cloradas e direcionadas para uso em algumas áreas do edifício, como nos vasos sanitários e na irrigação dos jardins. Além dessa iniciativa, visando um edifício ainda mais econômico, é possível estudar a contratação de demanda firme com a concessionária de água local. O contrato de demanda firme é um conjunto de facilidades firmado entre o cliente e a concessionária água e esgoto para obter preços mais atrativos.
• Arejadores de torneira: uma boa opção para reduzir o desperdício de água é a instalação de arejadores de torneira nas pias das áreas comuns. O arejador é um acessório que injeta ar ao jato de água e proporciona a sensação de maior vazão, o que pode gerar uma economia de até 80%.
Eficiência energética
- Sistema regenerativo dos elevadores: o sistema regenerativo dos elevadores é composto por drives de regeneração de energia. Ou seja, em vez de desperdiçar energia sob forma de calor, ele realimenta a rede elétrica interna do local onde o equipamento está. Desse modo, a energia é reutilizada por outros elevadores, para iluminação, ar condicionado, computadores e outros equipamentos que estejam conectados na mesma rede elétrica do edifício, como explica Gianlucca: ‘‘inegavelmente esse mecanismo é muito eficiente e vantajoso, pois pode reduzir em até 75% a utilização da energia em comparação aos elevadores que não são regenerativos, tornando o edifício mais econômico’’.
- Lâmpadas eficientes: muitos edifícios ainda não adotaram práticas básicas para ter um edifício mais econômico, como a substituição das lâmpadas: ‘‘todas as lâmpadas e luminárias das áreas comuns podem ser substituídas por LEDs visando o baixo consumo de energia elétrica e a alta qualidade ambiental. Isso inclui estacionamentos, vias, centro de conveniências e áreas verdes’’, conta Gianlucca Oliveira, Gerente de Operações da Cushman & Wakefield.
Mercado livre de energia elétrica
O mercado livre de energia elétrica possibilita que os consumidores considerados livres possam adquirir energia elétrica de outros fornecedores, não necessariamente da concessionária local, assim é possível negociar diretamente com os geradores e comercializadores de energia e escolher o fornecedor. Atualmente, para ser considerado um consumidor livre, cada unidade consumidora deve apresentar demanda contratada mínima de 1000 kW. Clique aqui para saber mais: ‘‘a migração para o mercado livre de energia elétrica pode proporcionar uma economia de 10 a 20% ao edifício se comparada ao mercado cativo (Enel, Light e outras)’’, conta o Gerente de Operações.
Pequenas mudançam contribuem para um edifício mais econômico
Além das dicas que apresentamos, a instalação de secadores de mão elétricos e sensores de luz nas áreas comuns também contribuem para um edifício mais econômico.
Verifique quais práticas estão ao seu alcance e comece a implantá-las agora mesmo para ter um edifício mais econômico.