Entenda como a Cushman & Wakefield, líder global em serviços imobiliários corporativos, tem colaborado com esse cenário, seja através de suas contribuições para carbono neutro no gerenciamento de propriedades ou de iniciativas corporativas próprias.
O que é carbono neutro?
Ao contrário do que muitos podem pensar, carbono neutro não significa deixar de emitir CO2 na atmosfera com o objetivo de não agravar o efeito estufa. Isso seria impossível, visto que praticamente todas as atividades exercidas no mundo emitem gases causadores do efeito estufa.
O carbono neutro está relacionado à práticas implementadas para não aumentar a quantidade CO2 emitida atualmente, resultando assim em uma neutralização – um efeito nulo sobre o aquecimento global.
Uma outra maneira de compensar as emissões de CO2 na atmosfera é através da compra de créditos de carbono. Funciona basicamente da seguinte forma: uma organização que trabalha com reflorestamento, por exemplo, pode calcular o quanto de CO2 retirou da atmosfera e vender o crédito a um empresário que necessite compensar suas emissões de gases do efeito estufa.
Apesar do mercado de crédito de carbono não ser novo e até então objeto de interesse das grandes indústrias, Thierry Botto, Diretor de Transações da Cushman & Wakefield, explica que há um movimento crescente dessa prática: ‘‘estamos observando um interesse crescente das empresas de serviços que não possuem parque fabril e querem compensar as emissões ocasionadas pelo uso dos seus escritórios e deslocamento dos seus profissionais’’.
Carbono neutro no gerenciamento de propriedades
Recentemente a Cushman & Wakefield apresentou na 16ª Edição do Prêmio ABRAFAC seu trabalho ‘‘Contribuições para carbono neutro no gerenciamento de propriedades’’, e expôs um dos complexos empresariais administrados onde ações de sustentabilidade foram implementadas. O trabalho objetivou explicar a implantação de ações viáveis em complexos empresariais, com o intuito de se caminhar para o ideal de carbono zero: ‘‘o empreendimento em questão foi um dos exemplos, mas iniciativas de gestão integrada de resíduos sólidos, eficiência energética e hídrica são replicáveis em diversos tipos de empreendimentos, como galpões logísticos e propriedades de grandes dimensões’’, conta o Gerente de Operações e responsável pelo projeto, Gianlucca Oliveira.
Na região da Faria Lima, em São Paulo, um outro edifício corporativo também chama a atenção por conta da adoção de práticas para contribuir com carbono neutro: ‘‘carregadores de energia, uso racional da água com estação de tratamento para reaproveitamento, telhado ecológico com absorção de água da chuva e redução das ilhas de calor na cidade e eficiência dos sistemas e equipamentos, com cerca de 14% de economia de energia, são algumas das ações implementadas neste edifício’’, complementa Stela Hirata, Diretora de Property Management da Cushman & Wakefield.
Ambos os exemplos representam as tendências do mundo atual e indicam que é provável que essas ações sejam o caminho para a perenidade dos grandes centros. As contribuições para carbono neutro no gerenciamento de propriedades são necessárias atualmente, já que não somente trazem inovações tecnológicas, mas também permitem colaborar com o meio ambiente e mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Além dos benefícios intangíveis gerados ao planeta Terra, os investimentos necessários em infraestrutura e em mão-de-obra para controle efetivo dos resíduos e do gerenciamento de consumo de energia elétrica e água podem ser compensados pela economia obtida pela propriedade a longo prazo.
Carbono neutro na Cushman & Wakefield
Em resposta às mudanças climáticas, a humanidade tem feito progresso em adotar medidas de adaptação à mudança do clima, e, nesse cenário, a Cushman & Wakefield também tem colocado em prática iniciativas próprias na busca pela redução e neutralização da emissão de Gases do Efeito Estufa.
A empresa está comprometida com o meio ambiente e tem como objetivo entregar produtos e serviços com altos padrões de cuidado socioambiental: ‘‘como uma empresa de serviços imobiliários, os impactos ambientais causados são derivados principalmente do consumo de energia, água e geração de resíduos nos escritórios e também em viagens de negócios’’, conta Cynthia Franco, Consultora da Sustentabilidade Corporativa da Cushman & Wakefield.
Conheça algumas das iniciativas adotadas pela Cushman & Wakefield para contribuir com o carbono neutro:
• Gerenciamento do uso de energia, emissões de gases do efeito estufa, consumo de água e geração de resíduos através da coleta de dados e monitoramento
• Realização de eventos educativos e treinamentos para os colaboradores sobre os temas ambientais
• Cálculo e report do consumo e emissão de gases do efeito estufa anualmente
• Comunicação da performance ambiental aos stakeholders
Além disso, a Cushman & Wakefield se comprometeu recentemente com metas de redução das emissões de gases do efeito estufa para cumprir com o Acordo de Paris através da iniciativa Science Based Targets (SBTi), com as seguintes metas:
• Meta 1: reduzir as emissões absolutas de gases do efeito estufa nos escritórios e operações corporativas em 50% até 2030
• Meta 2: engajar clientes-chave, grandes proprietários e ocupantes imobiliários a aderirem à iniciativa SBTi até 2025
• Meta 3: através da ambição corporativa para 1,5 graus, atingir carbono zero nas emissões da cadeia de valor até 2050
Espera-se com essas metas, que através do comprometimento global, o aumento da temperatura média do planeta não exceda 2°C.
O fato é que seja através de iniciativas implementadas para redução e compensação da emissão de carbono na atmosfera ou mesmo por meio da compra de créditos de carbono, como mencionado, contribuir com causas ambientais tem se tornado cada vez mais possível com a ajuda da consultoria especializada.
Ficou interessado em implementar iniciativas de carbono neutro em sua propriedade? Conheça os serviços de Projeto e Desenvolvimento da Cushman & Wakefield e entenda como eles podem te ajudar com essa e outras ações de sustentabilidade.