Recentemente falamos aqui sobre como adoção de práticas de sustentabilidade, primeiro pilar do ESG, tem ajudado a reduzir os danos causados ao meio ambiente e como a Cushman & Wakefield, através de iniciativas próprias e de sua consultoria em sustentabilidade, tem contribuído para esse cenário. Além da sustentabilidade, a Cushman & Wakefield investe fortemente nos demais pilares da agenda ESG. Confira neste artigo as principais ações adotadas pela empresa relacionadas à governança.
Governança
Um pilar importante da sigla ESG é a governança, que se refere à estrutura e cultura organizacional, além da conduta corporativa, políticas, princípios éticos de negócio e valores corporativos da companhia.
Abaixo alguns exemplos do que Cushman & Wakefield possui disponível a todos os colaboradores:
• Código Global de Conduta nos Negócios
• Área de Compliance e a área de Auditoria Interna do grupo, com autonomia e independência, reportando à matriz diretamente e prestando contas ao Comitê de Auditoria que reporta ao Conselho de Administração do Grupo
• Além de todas as Políticas Globais, Regionais, Locais e procedimentos internos corporativos, tanto de Compliance, como das demais áreas de negócios e corporativas.
Toda essa estrutura corporativa de governança deve e interage constantemente com os princípios e regramentos internos de respeito aos direitos humanos, ao cumprimento de legislações ambientais em cada país, ao atendimento às regras de não se ter trabalho infantil ou escravo (ou análogo ao escravo) nas operações, fornecedores e clientes - o que faz parte do processo de Due Diligence/Devida Diligência e verificação reputacional de terceiros/fornecedores e clientes.
A formação da cultura de Compliance e de governança anda sempre de mãos dadas com outras áreas da empresa, como Jurídico, Recursos Humanos, Cadastro, Sustentabilidade e Compras, com a homologação de fornecedores e parceiros de negócios, tudo isso feito de forma integrada aos demais aspectos (ambiental e social) com a governança dentro dos princípios de ESG.
Aliás, no compromisso ESG, todas as siglas estão interligadas e são igualmente importantes.
A área de Compliance faz parte integral da governança da empresa, incluindo também análise e mitigação de riscos e a própria gestão da organização, como exemplos do topo da liderança da organização de se fazer negócios sempre de forma ética, o que se estende aos relacionamento entre sócios, conselho, diretoria, ferramentas de controle e monitoramento, assuntos regulatórios, declarações de conflitos de interesse, canal de denúncias, investigações e prestação de contas.
Algumas das iniciativas de Compliance que se relacionam com a governança corporativa na Cushman & Wakefield, além das políticas e estruturas mencionadas são:
• Treinamentos anuais online obrigatórios de Código Global de Conduta e Certificação Anual
• Treinamentos presenciais e remotos de Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Terrorismo e Anti-suborno e Anti-corrupção para públicos específicos
• Canal de Denúncia terceirizado e independente, disponível 24 horas, 7 dias por semana, com confidencialidade e possibilidade de anonimato, sem retaliação para denúncias de boa fé, onde todas as denúncias são investigadas e recebem retorno.
Marcos Rossa, Gerente de Compliance da Cushman & Wakefield para a América do Sul, enfatiza a transparência de processos, independência e autonomia de comitês e áreas críticas, além de uma estrutura organizacional moderna e bem estruturada: ‘‘ter valores corporativos, programa de integridade/compliance bem definidos e constantemente lembrados através de ações e campanhas e exemplificados no dia a dia pelas ações da alta liderança ilustram como os princípios éticos de negócios devem estar presentes na cultura organizacional e rotinas da empresa’’, conta.