O que é uma marca nativa digital?
Marcas nativas digitais são varejistas que ‘‘nasceram’’ no ambiente online e se utilizam de tecnologias para gerenciar seus negócios e construir uma presença forte na internet sem dispor de lojas físicas.
Motivos que têm levado marcas nativas digitais para espaços físicos
Com menos barreiras de entrada do que as enfrentadas pelos varejistas tradicionais e devido ao baixo investimento, as marcas nativas digitais cresceram significativamente nos últimos anos, especialmente durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19, que resultou no boom das compras online.
Mas então por que essas marcas estão buscando espaços físicos?
• Custo
Embora as marcas nativas digitais tenham facilmente encontrado seu nicho de clientes online, muitas têm lutado para conquistar um número maior de consumidores. À medida que mais concorrentes entraram no mercado digital, as marcas vêm disputando clientes através dos mesmos canais de marketing digital. Esse movimento encareceu o custo para aquisição de clientes, uma importante métrica de saúde financeira para os varejistas. As marcas nativas digitais então tiveram que recorrer a locais físicos para aumentar sua base de clientes.
• Experiência
Uma segunda razão pela qual as marcas nativas digitais têm expandido para as lojas físicas é por conta da experiência sensorial única que elas proporcionam para se aproximar dos clientes. As marcas que souberem utilizar sua rica base de dados, contendo preferências e hábitos de consumo, estarão preparadas para aproveitar a onda reprimida por experiências.
• Compra por impulso
Outro benefício são as oportunidades de aumentar o ticket médio. De acordo com uma pesquisa da First Insight sobre hábitos de compra e comportamento de consumo, os consumidores tendem a realizar mais compras por impulso na loja física. 78% dos homens disseram que provavelmente adicionariam itens extras ao comprar na loja física. Entre as mulheres, quase 90% relata que provavelmente compraria algo a mais.
Desafios
A pandemia criou um cenário favorável aos inquilinos e os varejistas têm uma das melhores oportunidades em anos para encontrar pontos comerciais interessantes. Proprietários estão mais flexíveis e interessados em trazer novos perfis de ocupantes para seus imóveis e muitas marcas nativas digitais se encaixam nesse perfil. Manuel Puig, especialista em varejo da Cushman & Wakefield, fala sobre o cenário imobiliário atual para esses varejistas: ‘‘os proprietários estão interessados em inquilinos exclusivos, que proporcionem experiências de compra memoráveis, e que ajudem no tráfego de pessoas e no envolvimento do consumidor’’, conta.
Apesar de todas as vantagens, abrir lojas de varejo físicas requer estudo e planejamento. Localização, por exemplo, é um dos pontos mais importantes para o sucesso da operação e as melhores delas, nos melhores bairros, ruas principais, centros e shoppings ainda possuem preços elevados. Enquanto os aluguéis em geral ainda estão se recuperando, nos locais mais cobiçados os preços pedidos estão se aproximando dos níveis pré-pandêmicos.
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Omnichannel continua sendo o melhor caminho
Embora a pandemia tenha atingido duramente o varejo físico, em todo o mundo observa-se os consumidores voltando às lojas em busca de experiência. Ao mesmo tempo, o varejo online continuará crescendo, visto que lojas essencialmente físicas também enxergaram a necessidade de ser presente também no ambiente digital. Encontrar a estratégia Omnichannel certa para adquirir clientes e satisfazer suas preferências continuará sendo o foco de todos os varejistas.
A Cushman & Wakefield possui serviços específicos voltados ao varejo. Eles englobam todas as etapas do ciclo do negócio, tanto para ocupantes quanto para proprietários.
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