Cinco fatores principais têm impulsionado a demanda por investimentos em ESG. Neste artigo você conhecerá cada uma delas.
O que está por trás do interesse pelo tema ESG
Cinco fatores principais tem impulsionado a demanda por investimentos em ESG:
1. Demandas regulatórias
Atualmente, 39% das emissões globais de carbono relacionadas à energia são originadas da construção civil. Por isso muitos padrões regionais exigem que os edifícios reduzam suas emissões de carbono substancialmente nos próximos 20-30 anos. Mudanças regulatórias globais e nacionais também entrarão em vigor na próxima década. A Fundação IFRS anunciou que um o novo International Sustainability Standards Board (ISSB) foi criado para desenvolver uma linha de base global abrangente de padrões de divulgação de sustentabilidade de alta qualidade para atender necessidades de informação dos investidores.
2. Impacto dos milennials
À medida que uma nova geração começa a representar uma maior da base de investidores, é fundamental que as organizações entendam quais são seus motivadores - e o ESG está próximo do topo da lista. Nas próximas duas ou três décadas, espera-se que os millennials herdem mais de US$ 30 trilhões de riqueza da geração Baby Boomer, e até 2025, os Millennials representarão três quartos da força de trabalho. Conhecida como a geração orientada por valores, os Millennials estarão investindo seu capital em oportunidades que não gerem apenas excelentes retornos, mas que também contribuam para o bem social e estejam alinhadas com suas valores pessoais.
3. Mitigação de riscos
Para CRE, as questões ESG têm um impacto quantificável no portfólio de riscos e oportunidades. Uma pesquisa recente da PwC indica que mais de 79% dos investidores acreditam que os riscos relacionados à ESG são um fator importante na tomada de decisão de investimento. A mudanças climática e os desafios da sustentabilidade global são alguns dos maiores aceleradores frente às carteiras de CRE.
Há duas categorias principais de risco que os investidores devem levar em consideração:
- Riscos físicos: incluem interrupções na operações e cadeias de suprimentos como resultado de mudanças não planejadas devido ao tempo e clima e são difíceis prever.
Riscos de transição: incluem políticas e mudanças regulatórias, avanços tecnológicos, mudanças de mercado devido a oferta e demanda e a percepção do público das operações da empresa, bem como sua reputação.
Entender o impacto dessas questões permitirá aos investidores reduzir os riscos associados à operações e criará um ambiente mais resiliente.
4. Resultados positivos nos negócios
Investidores querem ver estratégias de negócios ligadas à criação de valor a longo prazo, e os fatores ESG podem ser usados para criar as melhores abordagens de investimento que geram retornos. Empresas engajadas com ESG podem ver reduções de custos, intervenções regulatórias, e aumento na retenção de funcionários, atração e produtividade.
No nível do ativo, a criação de valor pode ser encontrada no gerenciamento de um edifício com pegada de carbono e integração ESG para mitigação de riscos. Isso pode afetar o lucro operacional líquido e impulsionar aumentos no valor dos ativos. Se um proprietário finalmente quer vender um imóvel, ele será mais propenso a atrair investidores onde ESG é um qualificador.
5. Força social
Os investidores procuram entender como a indústria CRE pode melhorar o “bem social” e ter amplos impactos além do escopo de operações. Especificamente, é importante entender como os ativos se relacionam e melhoram as comunidades que operam para além de um local de trabalho.
Empresas devem olhar para a frente
O mercado imobiliário mundial está experimentando a convergência de ESG, exigências regulatórias, necessidades dos ocupantes e aumento das demandas do mercado, criando a oportunidade perfeita para criar valor a longo prazo para o portfólio e resultados consistentes em relação ao impacto ambiental e social.
Nesse cenário, proprietários devem estar preparados para o que vem pela frente, analisando, criando e divulgando suas ações para atender à agenda ESG. Clique aqui e saiba como a Consultoria em Sustentabilidade da Cushman & Wakefield pode ajudar.