OFFICE RJ
O mercado de escritórios de classe A CBD do Rio de Janeiro registrou absorção líquida positiva de 16.570 m². A taxa de vacância diminuiu 1,07 p.p. comparado com o mês anterior, fechando em 27,96% - menor valor registrado desde 2015. A vacância no Centro (23,12%) também atingiu seu menor valor em sete anos. Além disso, total de 20.254 m² foi locado em janeiro, sendo a região do Centro responsável por todas elas.
O preço pedido subiu 1,52% em relação ao mês passado, fechando janeiro em R$ 84,69 por m²/mês, devido à grande ocupação que ocorreu em edifício com baixo valor de locação. O maior destaque vai para o Centro, que após ocupação de 17.642 m² em edifício com menor preço pedido, sofreu aumento de 2,76% em relação ao fechamento de 2022 e encerrou em R$ 80,28 por m²/mês.
OFFICE SP
O mercado de escritórios de classe A CBD de São Paulo registrou mais uma vez absorção líquida positiva com 9.798 m² absorvidos. Em contrapartida, a taxa de vacância registrou leve aumento (+0,18 p.p.) devido à entrega de novo estoque de 20.345 m² na Chucri Zaidan e encerrou janeiro em 21,04%. Ademais, o mês registrou novos contratos de locação, somando 18.651 m² divididos nas regiões da Marginal Pinheiros, Chucri Zaidan e Vila Olímpia, sendo 2.000 m² concentrados na Marginal Pinheiros.
O preço médio pedido registrou leve aumento de 1,1% em relação a dezembro, fechando em R$ 100,39 por m²/mês devido a alguns aumentos em preços de aluguéis, principalmente na região da Faria Lima, que por sua vez sofreu aumento de 5,5%. As regiões do Itaim (R$ 274,02 por m²/mês), JK (R$ 193,22 por m²/mês) e Faria Lima (R$ 192,36 por m²/mês) possuem os valores mais altos de aluguéis pedidos no estado, porém elas refletem um momento específico desses mercados, os quais possuem pouca área vaga concentrada em trophy buildings com preços pedidos bem mais altos que os demais ativos.
INDUSTRIAL SP
Seguindo histórico de fortes absorções líquidas no estado de São Paulo, janeiro apresentou resultado de 64.163 m², desencadeando em queda na taxa de vacância de 0,34 p.p. e atingindo 11,96% no primeiro mês do ano. A taxa, por sua vez, só não reduziu mais devido à nova entrega de 26.665 m², que ainda não foi absorvida, na região de Guarulhos. As cidades de Guarulhos (47.358 m²), Cajamar (20.096 m²) e Atibaia (6.763 m²) foram as principais responsáveis pelo resultado positivo de absorção no mês.
O preço pedido, no entanto, não apresentou variações significativas, encerrando janeiro em R$ 23,95 por m²/mês. Capital-SP possui atualmente o maior preço pedido do estado (R$ 37,26 por m²/mês) e ainda registou forte saída (-13.500 m²) em empreendimento com valor próximo à média da região.
INDUSTRIAL OUTROS ESTADOS
Ao analisar os outros estados do país, após duas novas entregas no mês, destaca-se Santa Catarina, totalizando 41.666 m² de novos estoques entregues, os quais já estavam 100% pré-locados. Com isso, a região apresentou o maior valor líquido absorvido. Em seguida, o Rio de Janeiro voltou a apresentar resultados positivos (27.164 m²) assim como havia registrado no mês anterior. Minas Gerais também encerrou com valores positivos (16.388 m²) e Rio Grande do Sul, por sua vez, apresentou absorção líquida negativa pelo segundo mês consecutivo (-26.050 m²).
A taxa de vacância média nos outros estados do Brasil é de 4,82%, bem abaixo da média do estado de São Paulo (11,96%). Amazonas, com estoque total de 307.359 m², atualmente não possui área vaga para locação de classe A. Em seguida, as regiões com menores taxas de vacância são Pernambuco (1,04%) e Minas Gerais (2,34%), enquanto as maiores são Rio Grande do Sul (24,51%), Santa Catarina (20,95%) e Rio de Janeiro (15,73%). Bahia atualmente possui o maior preço médio pedido entre estes estados (R$ 26,00 por m²/mês), enquanto Ceará detém o menor (R$ 14,89 por m²/mês).