Esse conceito emergiu, inicialmente, entre as grandes empresas de tecnologia do Vale do Silício, como Google, Facebook e LinkedIn.
Para performar bem e alcançar visibilidade no mercado, empresas necessitam cada vez mais do foco, da criatividade e da capacidade dos colaboradores em resolver problemas de maneira ágil e assertiva. Entretanto, é preciso criar um ambiente onde o bem-estar prevaleça, afinal, ninguém consegue viver sob tamanha pressão, em um contexto de estresse.
Em resposta a todo esse quadro, e seguindo a tendência de humanizar os programas de grandes organizações corporativas, cujo processo foi acelerado pela recente crise sanitária, as áreas de descompressão são ambientes que proporcionam a quebra do ritmo de produção contínua, onde o colaborador pode descansar a mente e tornar-se mais produtivo.
‘‘Os espaços de descompressão auxiliam no conforto dos colaboradores que sofrem pressões por resultados estressantes e imediatos, auxiliando na produtividade e aumento do desempenho individual a longo prazo’’, explica Fernanda Almeida, Analista de Projetos da Cushman & Wakefield.
Além dos benefícios já descritos, as áreas de descompressão oferecem outras vantagens para a empresa como:
• Valorização do colaborador
• Maior interatividade entre os funcionários
• Aumento da criatividade
• Prevenção de doenças
• Diminuição de afastamentos
Essas áreas de descanso tornam-se também um ponto atrativo de retorno dos colaboradores ao trabalho presencial, mediante os planos de retomada de muitas empresas, após o quadro pandêmico que passamos, onde muitos aderiram ao modelo híbrido de trabalho, no qual possuem mais flexibilidade para conciliar tarefas pessoais e profissionais.
O cérebro agradece
Outro ponto que corrobora na adoção de áreas de descompressão, de acordo com estudos científicos da BBC News, é o fato de que pequenas pausas ajudam o cérebro a aprender melhor. São nestes períodos de descanso que o cérebro consolida grande parte da informação que precisa para transformar novas habilidades em uma memória duradora.
Segundo Leonardo Claudino, pesquisador em ciência da computação, co-autor de um estudo publicado em 2021 pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA, uma das descobertas mais recentes é de que pequenas pausas intercaladas com a prática da atividade levam a grandes ganhos de aprendizado: ‘‘o cérebro aproveita essas pausas para fazer um "replay" mental superveloz do que acabou de aprender, reforçando a habilidade recém-adquirida”, afirma.
Como observado, cada vez mais se faz necessário ambientes de trabalho que promovam o convívio social e a realização de atividades relaxantes e terapêuticas.
XSF – Experience Per Square Foot
Uma das ferramentas que auxiliam na elaboração de áreas de descompressão e de bem-estar no ambiente de trabalho é a XSF – Experience Per Square Foot – um estudo global realizado pela Cushman & Wakefield em parceria com a WeWork que reuniu mais de 6 milhões de pontos de dados de 125.000 pessoas em suas experiências de trabalho nos últimos cinco anos.
Os resultados do XSF mostram uma forte correlação entre a experiência do colaborador no local de trabalho e seu engajamento, e fornecem as respostas que os clientes precisam para planejar seus espaços de modo coerente com as necessidades apontadas.
Essa ferramenta é aplicada internamente na Cushman & Wakefield e em alguns clientes. O objetivo é melhorar as experiências dos colaboradores em todo o mundo, afinal, ao melhorar as experiências no local de trabalho, consequentemente a empresa performa melhor.
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