Saiba mais sobre fulfillment e sua importância para os varejistas.
Afinal, o que é fulfillment?
Nos últimos 2 anos a palavra fulfillment começou a ser mais presente no mercado logístico, mas afinal, qual a diferença entre a operação logística tradicional e o fulfillment?
A prestação de serviços de armazenagem e gestão de mercadorias para clientes externos existe há tempos. O que houve, nesse sentido, foi uma evolução dos serviços, impulsionada, principalmente, pelo avanço das vendas online durante o primeiro ano da pandemia.
Eric Ammirati, Gerente de Locações da Cushman & Wakefield, explica que por muito tempo os operadores logísticos tradicionais foram os grandes ocupantes de galpões no Brasil. A partir de 2020, isso começou a mudar, e, desde então, estes viram seus escopos se tornarem mais abragentes e adaptados às necessidades atuais, assim o serviço evoluiu para o que chamamos hoje de fulfillment.
Fulfillment é um serviço mais abragente e complexo que a empresa oferece, uma evolução da operação logísica. No fulfillment o prestador realiza todo o ciclo de gestão dos produtos até a entrega da mercadoria na mão do cliente final:
• Recebimento do produto
• Gestão de estoque
• Manejo dos itens
• Ordem de saída
• Controle dos números de série
• Controle de validade, no caso de produtos perecíveis
• Destinação/entrega dos pedidos
• Logística reversa em alguns casos
Esses são alguns dos processos que o serviço de fulfillment pode contemplar.
Para isso, são utilizados sistemas de informática, de gerenciamento do armazém, roteirização, sempre cuidando da entrega, independentemente se o pedido irá direto para o endereço final ou se ainda passará pela etapa de last mile.
Em linhas gerais, são todos todos os processos de manejo, gestão de estoque e entrega ao cliente final.
‘‘A ideia é que ao cuidar de todo o ciclo de entrega do produto, o prestador seja um braço da empresa para a qual presta serviço, isentando-a da necessidade de certas áreas que precisaria manter internamente para realizar tais atividades. Em alguns casos o operador cuida até do pós venda’’, comenta Eric.
Sendo assim, a empresa pode focar em produzir, comprar bem, vender, e todo o resto da cadeia de entregas fica na mão de empresas especializadas, possibilitando ter uma operação mais exuta e competitiva, com uma estrutura menor e mais barata.
Hoje o mercado tem muita participação de empresas terceirizadas para fazer fulfillment: DHL, AGV e FEDEX são algumas das mais conhecidas.
Boa parte da indústria farmacêutica e de eletrônicos, por exemplo, têm esses processos na mão de terceiros. Por maior que seja a empresa, é uma prática comum.
Mas se engana quem pensa que o fulfillment serve apenas para grandes empresas. Pequenas e médias também podem se beneficiar dessa terceirização.
Galpão ideal para operações fulfillment
O tamanho do CD varia de acordo com o volume de produtos que serão manejados. Algumas empresas precisarão de três, cinco, cinquenta, cem mil metros quadrados. Além disso, um operador logístico fulfillment pode ser mono ou multiclientes, ou seja, prestar serviços para diversos clientes no mesmo site, ou, ainda, atender uma única operação dedicada.
Independente do volume e tamanho do CD, o conceito de fulfillment permanece.
Eric conta que operações fulfillment não exigem infraestruturas muito específicas de galpões, porém, os imóveis mais modernos acabam tendo características técnicas favoráveis, como conforto térmico, tecnologia, qualidade de iluminação: ‘‘Essa eficiência construtiva tende a gerar mais economia e fazer com que esse perfil de imóvel seja mais procurado pelos ocupantes, assim como a localização estratégica e o fácil acesso a rodovias importantes também atraem mais procura’’, finaliza.
A Cushman & Wakefield possui soluções tanto para ocupantes em busca do local ideal para instalar sua operação fulfillment, quanto para proprietários e players de condomínios logísticos que procuram atrair ocupantes. Além disso, a empresa presta consultoria em sustentabilidade para certificações como LEED e EDGE.
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