Brasil aparece no ranking global e das Américas
No Brasil, a rua Oscar Freire, na cidade de São Paulo, é única localização no ranking global, com o 38º aluguel de varejo mais caro do mundo. Nas Américas, ela ocupa a 26ª posição no ranking, seguida da Rua Garcia D'Ávila, em Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro.
Panorama global
Apesar do crescimento comparativamente forte sobre o ano anterior, na maioria dos casos, o aumento das rendas não acompanhou os altos índices de inflação. Além disso, quase 60% dos mercados a nível mundial permanecem abaixo níveis de aluguel pré-pandemia.
À medida que o mundo continua a emergir dos impactos da a pandemia global, os principais destinos de varejo, da mesma forma, continuaram a recuperação, registrando, sobretudo, resultados positivos no crescimento dos aluguéis em relação ao ano passado.
Globalmente, os aluguéis aumentaram em média 4,8%. A Ásia-Pacífico liderou o mundo em 2023 com 5,3%, o que foi uma forte melhoria em relação ao crescimento de 1,1% registado no ano anterior.
Varejo de luxo
Dizer que o setor de luxo não foi afetado pelas condições econômicas atuais seria errado. Os últimos números de lucros dos principais varejistas de luxo ficaram abaixo das expectativas do mercado. Isso é, sem dúvida, devido ao fato de que parte de seus clientes base foi inflada por causa de problemas relacionados à pandemia, à medida que as famílias redirecionaram os gastos para outro lugar.
Infelizmente, um efeito secundário tem sido um aumento na quantidade de crimes, especialmente roubos. Nos EUA, isso totalizou US$ 112 bilhões em 2022, um aumento de 20% em relação a 2021, de acordo com a Federação Nacional de Varejo.
Esse aumento tem sido notado em diversos locais e levado diversos varejistas a um aumento de gastos, pois as marcas tiveram que aumentar a segurança nas lojas. Uma pesquisa recente destaca que as marcas esperam aumentar seus orçamentos de alocação de segurança uma média de 28% nos próximos três anos. Além disso, um em cada cinco espera aumentar a sua alocação em mais de 40%.
Embora tecnologias como a IA façam parte da solução, a quantidade de seguranças nas lojas também precisará aumentar. O desafio é fazer isso sem interferir na experiência do cliente.
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