Reconhecimento facial, chatbots que permitem os clientes interagirem com atendentes virtuais e sistemas inteligentes de recomendação de produtos são apenas alguns exemplos do potêncial de aplicação da inteligência artificial no varejo.
Não é por acaso que cada vez mais as marcas do varejo físico tradicional se convencem de que é preciso investir em tecnologia para proporcionar uma experiência digital para seus clientes. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Global Market Insights Inc., o mercado de inteligência artificial deve ultrapassar US$ 8 bilhões até 2024. Esse interesse do mercado se explica pelas inúmeras vantagens que a tecnologia proporciona para o comércio de bens e mercadorias.
Com a propagação da inteligência artificial no varejo, as marcas dão um importante passo no avanço do estudo do comportamento de consumo de seus clientes. Por meio da inteligência artificial é conseguir entender os hábitos de consumo e prever a necessidade do cliente antes do momento da compra. Se a possibilidade de entender a preferência individual de um cliente entre milhões parecia uma tarefa quase impossível, com a aplicação da inteligência artificial essa atividade se torna real e executável. Confira alguns exemplos da aplicação da inteligência artificial no varejo:
Ofertas personalizadas
A varejista americana Target criou um programa que combina o uso inteligência artificial e o cruzamento de dados para prever futuras compras dos consumidores. Com a tecnologia a empresa consegue oferecer ofertas personalizadas e cupons de descontos com base no histórico de compras. No Brasil, a tecnologia é amplamente utilizada no varejo alimentar e no setor farmaceutico. Por meio do aplicativo ou do CPF do consumidor, as empresas ajustam as ofertas de acordo com o histórico de compra de cada usuário.
Visão computacional
Através da visão computacional, a Amazon vem revolucionando o processo de compra e a experiência do usuário. Na loja física Amazon Go, o consumidor pode pegar os itens de sua escolha e sair da loja sem passar pelo processo do caixa. Com a tecnologia, a varejista utiliza a tecnologia para identificar os itens levados pelo cliente e o valor é debitado da conta na Amazon.
Entregas otimizadas
No Walmart, os clientes podem realizar a compra na loja física ou podem receber suas compras em casa, através de um sistema de entrega que utiliza a inteligência artificial para identificar as melhores rotas de entrega e ganhar mais eficiência operacional.
Uma nova forma de experimentar
Já imaginou testar uma cor de base ou um batom sem passar o produto na pele? Na Sephora, ao tirar uma selfie em um dos totens da loja, os clientes conseguem ver a tonalidade certa de cada item de maquiagem além de receber sugestões de produtos de acordo com o seu perfil.
Mapeamento em tempo real
Outro exemplo já observado no varejo brasileiro é a personalização da experiência de compra pela análise de dados. Na recém aberta loja digital do Ponto Frio, sensores de expressão facial analisam a satisfação do cliente e criam um mapa de calor que analisa toda a trajetória feita durante o tempo que o consumidor permaneceu no ponto de venda. Com essas informações, o varejista pode repensar o merchadising e melhorar a atratividade da loja.