Conheça um pouco da trajetória profissional do CEO e o que pensa sobre os próximos passos da Cushman & Wakefield no mercado.
Herman Faigenbaum
É arquiteto pela Universidade de Buenos Aires (UBA) com MBA pela Universidad Torcuato Di Tella (UTDT). Executivo especialista em gestão imobiliária, possui 17 anos de experiência na Cushman & Wakefield, primeiro como gerente geral da Argentina e nos últimos 5 anos também assumiu a liderança do Chile, Peru e Colômbia. Desde março de 2023, ele é o CEO da companhia na América do Sul.
Faigenbaum iniciou sua carreira trabalhando como arquiteto e incorporador imobiliário, e continuou a expandir seu perfil profissional trabalhando com Investimentos Imobiliários e em organizações de primeira linha, como Harvard University, Movicom BellSouth e Trammel Crow Company, nos EUA. É Diretor Acadêmico do programa de Gestão Imobiliária da Torcuato Di Tella University, já tendo passado pela Boston University, MIT, University of California-Berkeley, entre outras instituições.
O que esperar da nova liderança
Para a nova gestão, Herman diz não ter previstas grandes mudanças na estratégia da empresa. Seu objetivo é continuar promovendo o crescimento por meio de um trabalho integrado entre todos os países e todas as áreas da região: ‘‘Isso nos permite continuar a estar próximos dos nossos clientes, para que as novas empresas encontrem em nós um aliado fundamental para desenvolver seu potencial e continuar a fazê-lo com excelência, profissionalismo, e de forma próxima, criativa e transparente’’, comenta.
Mercado brasileiro
Quando questionado sobre o mercado brasileiro para o negócio da Cushman & Wakefield, Herman Faigenbaum reflete que apesar de ter passado pelo período da pandemia, em 2022 o Brasil se mostrou resiliente. O PIB ano passado com crescimento acumulado de 2,9%, e o mercado de trabalho seguiu trajetória positiva, impactado pelos restos do desemprego. Ele também menciona que as contas públicas do governo geral incluirão o ano com superávit primário de R$ R$ 57,1 bilhões, o primeiro do governo desde 2013. A inflação, ainda que elevada, marcou o ano em patamar incompatível com a meta em 5,79%.
Serviços e oportunidades
Especificamente falando sobre as áreas de operações, a Cushman & Wakefield é pioneira no Brasil nos serviços de Gerenciamento de Facilities e de Propriedades. Seus quase 30 anos de atuação no mercado local proporcionaram uma expertise importante para gerenciar todos os tipos de ativos, incluindo aqueles de maior complexidade, como data centers e hospitais, por exemplo.
Na opinião Faigenbaum há muita oportunidade para continuar a crescer com os serviços de gerenciamento em todo o país.
A área de brokerage em 2023 deve seguir com estabilidade nas novas locações no mercado imobiliário corporativo, no mesmo padrão de 2022. Já as transações de vendas devem ser mais presentes, com oportunidades para investimentos em logísticos, especialmente na logística urbana dos grandes centros urbanos, e em algumas regiões menos óbvias, como sul e nordeste.
O objetivo do CEO é que a Cushman & Wakefield ganhe maior participação em negócios em 2023 e conta que empresa já se estruturou para isso: ‘‘Nossa linha completa de serviços estratégicos é capaz de suportar os clientes em todo o seu ciclo imobiliário’’, finaliza.
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